segunda-feira, 19 de maio de 2008

Até.

Deus me viu.
Estava muito triste,
então resolveu me dar um presente,
deu um grilinho,
porque Ele sabia que era o que precisava,
para ser feliz,
mas eu não sabia,
então foi surpreendente,
foi maravilhoso,
não que ja tenha se ido meu grilinho,
ele está aqui,
por enquanto só no meu coração,
mas aqui,
ele me faz sentir o mundo,
o branco,
o fogo,
o sentido,
de mim só resta ele agora,
então venho agradecer sempre,
Obrigada Senhor pelo meu presente,
pelo meu grilinho.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Acaso

Escravo.
E ele era escravo do tempo, dependente de algo ilusório, não vivia mais feliz.
Apaixounou-se, mas não era livre para viver esse romance.
Cego, deixou de experimentar o sabor de um sentimento especial, o amor puro.
Por tornar uma tragédia sua vida, por tornar rei um relógio.
Deixou de pensar no lado, para refletir somente o centro.
Seu pensamento, fazia-o estar certo.
Mas em seu coração só poderia servir a um senhor.
Escolheu apegar-se a 10 minutos.
Esqueceu tudo o que um dia disse, e todas suas forças estavam naqueles minutos.
(enquanto ela também escravizada, embora não pelo mesmo mal, indignou-se, mas preferiu calar-se.
Um mal que talvez fosse considerado pior que o tempo.
Deixou que fosse transformada e algemada pelo espaço.
Espaço maligno, que fez com que se esquecesse de como era.
Encobrindo seus erros e os defeitos de quem tanto queria.)
Porém, dou mérito ao acaso.
Que um dia aprensentou-os e hoje poderia desapresentar.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Por que mata-me de paixão,
e morro?
Depois de sentir-me
sufocada, insegura,
amedrontada;
e viver intensamente
extasiada, encantada,
vaporizada.

Porque mata-me de paixão,
e morro?
Como nuvem passou
minha felicidade.
E claro não fico.
Escureceu-se.
E não houve raios,
nem trovões.

Por que mata-me de paixão,
e morro?
Sabendo que és único.
Que sou tua.
Que furtaste-me escondido.
Daria o que não tenho,
para ouvir teu coração.
Mas de mim, nem tudo se basta

Porque mata-me de paixão,
e morro.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Rosa Roucha

Rosa roucha.
Rosa que nasceu errada,
Vem depressa, sem demora,
Antes que a noite vá embora,
E o mundo te enxergue,
E eu morra de solidão.

Ah, rosa roucha.
Como pode ficar tranqüila,
Confunde-me a cabeça,
E enverga meu pulmão,
Sinto então o teu encanto,
E não caibo mais mim.

Sei que és proibida, errada,
Mas quem quis que fosse roxa,
Quis que fosse minha.
E agora, me entorpece,
E me faz adormecer.
Ah, Rosa roucha

Teu espinho de promessa,
Cabulou minha visão.
De mancinho, bem de leve,
Roubaste-me só pra ti,
E espero-te todas as manhas.
Rosa roucha

sábado, 16 de junho de 2007

Borboletas no estômago

E tornou-se frio dentro de mim
Não localizava-se ao certo
Não permanecia

Não sinta.

E era grande e vazio
Vasto lugar, de pouco verde
Mas que mesmo assim borboletas tinha

Não imagine.

E brigavam tanto, brincavam tanto, voavam tanto
Que variavam-se as estações
De breve para vento

Não voe.

E não cabiam em lugar merecido, porque eram numerosas
E foram postas de surpresa por palavras
Que as alimentava ou enlouquecia

Não fale.

E faziam seu alvoroço
Deixando-me acaso perdida
Em essência de felicidade

Não me deixe.