terça-feira, 3 de julho de 2007

Por que mata-me de paixão,
e morro?
Depois de sentir-me
sufocada, insegura,
amedrontada;
e viver intensamente
extasiada, encantada,
vaporizada.

Porque mata-me de paixão,
e morro?
Como nuvem passou
minha felicidade.
E claro não fico.
Escureceu-se.
E não houve raios,
nem trovões.

Por que mata-me de paixão,
e morro?
Sabendo que és único.
Que sou tua.
Que furtaste-me escondido.
Daria o que não tenho,
para ouvir teu coração.
Mas de mim, nem tudo se basta

Porque mata-me de paixão,
e morro.