sábado, 16 de junho de 2007

Borboletas no estômago

E tornou-se frio dentro de mim
Não localizava-se ao certo
Não permanecia

Não sinta.

E era grande e vazio
Vasto lugar, de pouco verde
Mas que mesmo assim borboletas tinha

Não imagine.

E brigavam tanto, brincavam tanto, voavam tanto
Que variavam-se as estações
De breve para vento

Não voe.

E não cabiam em lugar merecido, porque eram numerosas
E foram postas de surpresa por palavras
Que as alimentava ou enlouquecia

Não fale.

E faziam seu alvoroço
Deixando-me acaso perdida
Em essência de felicidade

Não me deixe.

Um comentário:

Fernando Belucci disse...

Já cansei de dizer (mentira, naum cansei não...) de que vc escreve algumas coisas melhores que eu.

Que bom que naum desistiu do blog.

E eu quero q seja a pessoa que me acompanhe até o fim da vida. Que morremos velhinhos, abraçados... Pq ser voarmos, será jutnos... pq vc é minha asa direita e eu sua esquerda.

Beijo.