quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Acaso

Escravo.
E ele era escravo do tempo, dependente de algo ilusório, não vivia mais feliz.
Apaixounou-se, mas não era livre para viver esse romance.
Cego, deixou de experimentar o sabor de um sentimento especial, o amor puro.
Por tornar uma tragédia sua vida, por tornar rei um relógio.
Deixou de pensar no lado, para refletir somente o centro.
Seu pensamento, fazia-o estar certo.
Mas em seu coração só poderia servir a um senhor.
Escolheu apegar-se a 10 minutos.
Esqueceu tudo o que um dia disse, e todas suas forças estavam naqueles minutos.
(enquanto ela também escravizada, embora não pelo mesmo mal, indignou-se, mas preferiu calar-se.
Um mal que talvez fosse considerado pior que o tempo.
Deixou que fosse transformada e algemada pelo espaço.
Espaço maligno, que fez com que se esquecesse de como era.
Encobrindo seus erros e os defeitos de quem tanto queria.)
Porém, dou mérito ao acaso.
Que um dia aprensentou-os e hoje poderia desapresentar.

2 comentários:

Fernando Belucci disse...

Fico triste com essa ultima frase.

Mas alguma coisa qualquer coisa vale... é o q torna isso alguma coisa, e naum uma qualquer. E se um dia o mundo desapresenta, é pelo pensamento de que isso seja possível.

E falam: Tudo é possível.
Descordo. Tem coisas q meu pensamento positivo torce para que tornem-se impossível, e q essas sejam as coisas ruins do mundo, aquela q naum tem algum valor, e torna novamente em: qualquer.

E se alguma coisa vale algo, a primeira seria vc. E eu naum abro mão disso nunca... E torço pra que concorde, mas depende também de vc.

Te amo.

Unknown disse...

Oi Andrea, tudo bem?

Em setembro será lançado o livro de contos "A sombra que me seguia", de autoria da jornalista Adriane Salomão. Fizemos um blog para divulgar este livro.
Se tiver interesse em saber mais sobre estes 47 contos marcados por suspense em uma narrativa bem humorada e criativa, acesse: http://asombraquemeseguia.blogspot.com/.

Obrigada!
A sombra que me seguia | Equipe